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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Agrocombustíveis x biocombustíveis



Embora os dois termos venham sendo utilizados comumente como sinônimos, de fato não são. O Prof. Dr. do Departamento de Geografia, UNESP Presidente Prudente,José Tadeu Garcia Tommaselli, afirma que os agrocombustíveis só podem ser colocados na categoria dos biocombustíveis "[...] se forem obedecidos os preceitos básicos da sustentabilidade: melhoria das condições sociais da parcela da população que atua direta e indiretamente em todo o ciclo de produção;aumento da intensidade da cadeia econômica, com geração de empregose distribuição de renda e, por fim, mas não menos importante, produção dentro dos limites dos ecossistemas, evitando os impactos negativos sobre o ambiente natural e evitando a destruição da biodiversidade. [...]"1.
Refletindo sobre o assunto, escolhemos uma charge que acreditamos ser bastante representativa do que ocorre em nosso país no que se refere à produção dos agrocombustíveis e mostra o quanto ainda estamos distantes da sustentabilidade necessária para elevá-los à condição de biocombustíveis.
A charge, publicada na Folha de São Paulo, é de autoria do desenhista, cartunista e chargista brasileiro, Jean Galvão e foi extraída do blog de Daniel Hiraici.
Com o objetivo de ampliar as possibilidades de leitura crítica da charge, disponibilizamos a seguir, um texto elaborado por Arthur Henrique de Oliveira(PUC-SP), pelo Programa de pós-graduados em História da Ciência PUC/SP, sob a orientação da Profa. Dra Maria Elice B.Prestes. Neste texto, o autor propõe reflexões a respeito das relações entre biocombustíveis e sutentabilidade.

BIOCOMBUSTÍVEIS E SUSTENTABILIDADE: REFLEXÕES NECESSÁRIAS
1 INTRODUÇÃO
A discussão em torno da produção de energia limpa e renovável não é recente,no final do século XIX Rudolph Diesel, inventor do motor de combustão interna (motor diesel) utilizou álcool e óleo de amendoim como combustíveis em seus ensaios (BARUFI et al, 2007), mas o tema ganhou caráter de urgência nos últimos tempos, principalmente após a divulgação do relatório sobre aquecimento global do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas). Diante do alarde provocado pelo relatório ficou patente a necessidade de adoção de medidas efetivas governamentais como forma de frear o aumento dos gases atmosféricos que causam aquecimento global, uma dessas medidas é o estimulo ao uso dos biocombustíveis.
Os biocombustíveis são fontes de energias renováveis, derivados de produtosagrícolas como a cana-de-açúcar, plantas oleaginosas (babaçu, amendoim, soja,mamona, girassol, canola, dendê, pinhão manso, arroz, etc), biomassa florestal e outras fontes de matéria orgânica, como a gordura animal.
1.1 Etanol
O etanol constitui-se hoje como um produto de diversas aplicações no mercado,sendo largamente utilizado como combustível automotivo na forma hidratada oumisturado à gasolina.
Definitivamente o etanol entrou na agenda de empresas de tecnologia, governose, principalmente, de investidores interessados nas grandes oportunidades que o setor tende a oferecer (PINTO, MELO et al, 2008).
Porém, apesar dos intensos impactos ambientais que a produção dosbiocombustíveis pode causar ao ambiente, a questão vem sendo negligenciada pelos que defendem a substituição do petróleo pelo álcool como medida para reduzir o aquecimento global. Recentemente a BBC Brasil, citando reportagem da Revista Time afirmou que o desmatamento na Amazônia está sendo acelerado por uma fonte improvável: os biocombustíveis (GARCEZ, 2008).
Segundo Cristo, (2008), historicamente no Brasil a produção de cana-de-açúcaré conhecida pela superexploração do trabalho, destruição do meio ambiente eapropriação indevida de recursos públicos. As usinas se caracterizam pela concentração de terras para o monocultivo voltado à exportação. Utilizam em geral mão-de-obra migrante, os bóias-frias, sem direitos trabalhistas regulamentados. Os trabalhadores são remunerados pela quantidade de cana cortada, e não pelo número de horas trabalhadas.
E ainda assim não têm controle sobre a pesagem do que produzem. Alguns chegam a cortar, obrigados, 15 toneladas por dia. Tamanho esforço causa sérios problemas de saúde, como câimbras e tendinites, afetando a coluna e os pés. Ainda segundo o religioso, o prefixo grego bio cujo significado é vida, deveria ser substituído por necro, morte, ou seja, os necrocombustíveis estão sendo denominados incorretamente de biocombustíveis.
1.2 Biodiesel
Biodiesel é uma denominação genérica para os combustíveis obtidos a partir deóleos vegetais e gorduras animais para serem usados em motores de ignição porcompressão, conhecidos como motores a diesel. É importante ressaltar que o óleo puro das oleaginosas não pode ser considerado como biodiesel, mesmo que misturado ao diesel de petróleo. Este é um engano bastante comum, apenas o diesel vegetal obtido pelo processo denominado quimicamente por transesterificação pode ser classificado como biodiesel. Quando se tem uma mistura de 2% de biodiesel e 98% de diesel, esta recebe o nome de B2, 3% B3, 5% B5, e assim por diante. Quando temos apenas biodiesel, atribuímos o nome de B100 (BARUFI at al, 2007).
Em relação ao biodiesel, apenas recentemente esse biocombustível entrou naagenda do governo brasileiro. Apesar da primeira patente do biodiesel no mundo ter sido obtida no Brasil, em 1980, pelo Professor Dr Expedito Parente, da Universidade Federal do Ceará seu processo de industrialização ocorreu na Europa nos 1990, sendo este continente hoje o principal mercado produtor e consumidor do mundo. No Brasil somente em 2004 é que foi lançado, oficialmente, pelo governo brasileiro o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (BARUFI, et al, 2007).
A tecnologia desenvolvida para a mistura direta de óleo vegetal ou animal ao diesel convencional vem sendo testada pela Petrobrás e recebe a denominação de “H-Bio”, possuindo características físicoquímicas idênticas às do diesel convencional, com exceção do fato de não conter enxofre em sua fórmula e não ser ainda economicamente viável (BARUFI et al, 2007).
2 PRINCIPAIS CRÍTICAS AOS BIOCOMBUSTÍVEIS
A preocupação com a questão ambiental não vem recebendo a mesma atençãoque o aumento de produção, fatores essenciais para a sustentabilidade da agricultura canavieira não estão sendo levados em conta, e embora seja indiscutível o avanço ambiental ocasionado pela substituição de boa parte dos combustíveis fósseis pelo etanol, principalmente nos grandes centros urbanos, não se pode dizer o mesmo dos impactos ecológicos de seu processo produtivo como a degradação de ecossistemas, poluição atmosférica causada pelas queimadas, poluição de cursos d’água e do lençol freático causado pela aplicação excessiva de agrotóxicos.
Também a rotina de trabalho nos canaviais equipara a vida útil dos cortadores àdos escravos do início da colonização brasileira. Devido à ação repetitiva e ao esforço físico, o trabalhador, com o passar do tempo, começa a apresentar problemas sérios de coluna, nos pés, câimbras e tendinites, já que chega a colher cerca de 15 toneladas de cana-de-açúcar por dia (ALVES, 1992). Geralmente nesse sistema manual de corte o contrato de trabalho é por tempo determinado, e os trabalhadores não recebem seguro desemprego, férias, décimo terceiro. Grande parte dos trabalhadores que compõem o contingente de cortadores são migrantes nordestinos requisitados preferencialmente porpossuírem um perfil para o corte manual. A necessidade premente de ganhar dinheiro, para assegurar a subsistência da família distante, tem funcionado como um freio que os torna mais tolerantes com os descumprimentos das leis trabalhistas, com as injustiças e as distorções que ocorrem nas medições, uma vez que o salário é calculado sobre a quantidade de cana cortada, quanto mais se corta, mais se ganha (NOVAES, 2007).
Segundo Cassol (2007), o etanol é um combustível limpo, produzido de maneirasuja, além de ambientalmente insustentável no processo de produção e socialmente perverso na maneira como aloca mão-de-obra e trata os trabalhadores, beneficiando apenas os grandes usineiros. E de acordo com estudos recentes o benefício do uso do etanol no combate ao aquecimento global é questionável, pesquisas recentes realizadas na Universidade de Minnesota (EUA), publicado em fevereiro pela revista Science, indicou que a conversão de florestas no Brasil, no Sudeste Asiático e nos EUA para o cultivo de grãos e outras plantas usadas como matéria-prima na produção de biocombustíveis pode gerar emissões de dióxido de carbono maiores do que as que se economiza com combustíveis fósseis.
Na Europa os ambientalistas têm adotado o termo agrocombustíveis, que é bemmenos positivo, em lugar de biocombustíveis (RANGEL, 2008). Também o Fórum de Soberania Alimentar realizado em fevereiro de 2007 em Mali, na África, a ViaCampesina Internacional decidiu que o termo biocombustível deveria ser substituído por agrocombustível. Isso porque a organização social avalia que o incentivo a esse tipo de combustível tem levado ao crescimento das monoculturas ameaçando a economia familiar e a soberania alimentar (CASSOL, 2007).
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os riscos pela corrida desenfreada pela produção de biocombustíveis, devem nosalertar para os impactos ambientais gerados pela monocultura, do prejuízo à soberania alimentar e ao aumento da exploração econômica sobre os pequenos agricultores. Mesmo que toda a superfície da Terra fosse utilizada para produzir biocombustíveis, seria impossível a manutenção do consumo nos patamares de hoje, o que denota a necessidade urgente de se diversificar a matriz energética mundial. Porém, apesar das preocupações com os problemas ambientais serem hoje consensuais, não se pode afirmar o mesmo quando se discute as ações concretas e necessárias para a reversão desse quadro, uma vez que, a complexidade da situação requer a conciliação de interesses, muitas vezes antagônicos entre si.
O principal argumento usado para apostar nos biocombustíveis é que eles sãofontes renováveis de energia, ou seja, não se esgotam como o petróleo. Mas este cenário representa de fato uma saída para o colapso ambiental do planeta e uma alternativa para
a agricultura ou constitui-se apenas uma conjuntura para criar novas fontes deoportunidades para o agronegócio?
Referências Bibliográficas
ALVES, F. J. C.
Modernização da agricultura e sindicalismo rural. Campinas, Tese de Doutorado. Instituto de Economia. Unicamp Universidade Estadual de Campinas, 1992.
BARUFI, C.; PAVAN, M.O.; SOARES, M.Y. Biodiesel e os dilemas da inclusãosocial.
In: As novas energias no Brasil. Dilemas da inclusão social e programas degoverno. Célio Bermann (Org.). Rio de Janeiro: Fase, 2007.
CASSOL, D. Bioenergia, para quem? Acesso em 09 abril de 2008. Disponível em:
http://www.adital.org.br/site/noticia.asp.
CRISTO, C. A. L. Necrocombustíveis. Acesso em 10 abril 2008. Disponível em
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=28604
GARCEZ, B. Brasil vive efeito destrutivo dos biocombustíveis, diz Time. Acesso em 10 abril 2008. Disponível em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story
NOVAES, J.R.P. Campeões de produtividade: dores e febres nos canaviaispaulistas.
Acesso em 09 abril de 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.
PINTO, E.; MELO, M.; MENDONÇA, M.L. O Mito dos Biocombustíveis. Acesso em 10 abril 2008. Disponível em: http://www.mst.org.br/mst/pagina.php?cd=2949
RANGEL, C. União Européia já vê etanol como vilão e ameaça planos do Brasil.Acesso em 10 abril 2008. Disponível em: https://www.fao.org.br/vernoticias.
========================================================1 TOMMASELLI, José Tadeu Garcia. Impactos econômicos e sociais dos agrocombustíveis. REDEFOR/UNESP, São Paulo, 2011, p.6.

Os países da África num clique


Para quem deseja conhecer um pouco mais sobre a África (ou sobre qualquer continente), indico o site Paises@ do IBGE. Ele permite conhecer e comparar os países reconhecidos pela ONU, através de seus principais indicadores. Ao clicar sobre uma das nações do mundo, você encontrará uma síntese sobre ela (localização, capital, extensão territorial, população, PIB, moeda e bandeira), além de mapas, fotos e um histórico. De fácil navegação, linguagem acessível e conteúdo abrangente, o site é indicado para o público em geral, mas torna-se uma ótima ferramenta para professores e alunos, na preparação de aulas e nas pesquisas escolares. Para o público escolar, existem também outros links voltados a internautas de 7 a 12 anos e o ibgeteen.

domingo, 8 de julho de 2012

Mais um post do Painel Socioambiental

Vídeos sobre o impacto da construção de usinas hidrelétricas
Na postagem anterior (publicada inicalmente em painelsocioambiental.blogspot.com.br), ironizamos a suposta salvação do planeta por meio do uso de “energias limpas”. Recomendamos agora, alguns links através dos quais se pode ter acesso a vídeos que tratam dos impactos socioambientais resultantes da construção e operação de usinas hidrelétricas no Brasil: desflorestamento, modificação no regime dos rios, alteração da qualidade da água, erosão, perda de biodiversidade e de terras agricultáveis, destruição de lugares, realocação de pessoas, entre outros . Acreditamos que valha a pena assistir e refletir, uma vez que a matriz energética brasileira depende fortemente da energia hidrelétrica.
Não podemos viver sem energia, mas podemos estudar, propor e exigir novas formas de minimizar os impactos socioambientais que decorrem desta atividade humana.

Impactos Ambientais causados por construção de hidrelétricas

OUTRO OLHAR - Crítica à construção da Usina de Belo Monte

Impactos Ambientais Usina Belo Monte
Defendendo os rios da Amazônia – parte 2

Fantástico Usina de Belo Monte Parte 1

Fantástico Usina de Belo Monte Parte 2 e Ferrovia Oeste Leste e lagoa encantada na Bahia (até 1:54)

Geografia, Áfricas e afro-brasileiros

Em novembro de 2010 tive a oportunidade de assistir a uma brilhante palestra do Prof. Rafael Sanzio Araújo dos Anjos,  Professor Associado do Departamento de Geografia da Universidade de Brasília e Diretor do Centro de Cartografia Aplicada e Informação Geográfica (CIGA). Naquela ocasião, fiquei encantada com a abordagem bem-humorada e inteligente por meio da qual ele discorreu sobre as causas e consequências do  fato de que os estudos sobre a África e os afro-brasileiros sejam ainda tão tímidos no Brasil. Nesta semana, ao procurar pelo site do Professor, fiquei sabendo do lançamento do  Mapa Didático: Diáspora África - América - Brasil. 
Séculos XV - XVI - XVII - XVIII - XIX : Cartografia para Educação e resolvi compartilhar a novidade.
Para saber mais, visite o site: http://www.rafaelsanziodosanjos.com.br/
Abaixo, Segue a ficha técnica da obra, extraída do site:
"O CONTEÚDO DO MAPA TEMÁTICO EDUCACIONAL – FICHA TÉCNICA
O  produto cartográfico  organizado para reconstituir espacialmente os principais componentes da dinâmica do sistema escravista global, que provocou deslocamentos humanos e culturais e transformações territoriais profundas no “mundo conhecido” até o século XV,  está composto por  25 (vinte e cinco) elementos na sua legenda em cores (com informações lineares, pontuais e zonais). Os eixos temáticos tratados são os seguintes:  as grandes unidades étnicas dos povos africanos; os sentidos dos principais fluxos seculares da diáspora africana para várias partes do mundo, principalmente e América (Novo Mundo); referências dos principais portos e cidades que se estruturaram e enriqueceram com o “trafico negreiro”; os movimentos dos produtos tropicais e outras mercadorias envolvidas na implementação do “capitalismo brutal e primitivo”; as extensões dos espaços de grande importação forçada das populações africanas; as grandes organizações
quilombolas e os espaços com registro de movimentos sociais contra o sistema opressor dominante ao longo de quatro séculos. O mapa temático faz referência ainda, aos movimentos espaciais das parcelas de seres humanos africanos e de ascendência que voltaram ao continente africano após a abolição da escravatura
nos estados coloniais na América, os denominados “retornados”.  Utilizamos na representação do mapa mundi uma imagem de satélite pancromática na projeção cartográfica adaptada de  Arno Peters (possibilita a manutenção das proporções reais das terras emersas), evitando assim distorções significativas nos continente e um compreensão distorcida das relações dos atores e agentes nas relações geopolíticas. Devido ao espectro temporal do mapa educacional a sua toponímia faz referência a distintos momentos históricos, fato que possibilita um contexto historiográfico na cartografia geopolítica dos deslocamentos seculares África  -América  – Brasil."

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Para falar de Geografia: A presença da África no currículo oficial do Estad...

Para falar de Geografia: A presença da África no currículo oficial do Estad...: "No dia 29 de abril, no período da manhã, realizou-se no auditório da Faculdade Anhanguera, em Pindamonhangaba, uma orientação técnica sob..."

Curso de astronomia e astrofísica no INPE

O INPE de São José dos Campos está com as inscrições abertas para o curso de Astronomia e Astrofisica 2011. Elas poderão ser realizadas no site do INPE até o próximo dia 05/06. Este curso é pré-requisito para o de sensoriamento remoto, oferecido por esta instituição.

 http://www.das.inpe.br/ciaa/

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Novo Código Florestal - vale a pena ler!



Neste momento tão importante e decisivo para o futuro (e o presente também...) dos brasileiros e, porque não dos povos do mundo todo (já que habitamos um planeta vivo e dinâmico), os representantes políticos que elegemos estão discutindo um "Novo Código Florestal", cujo conteúdo será extremamente danoso para a política nacional de meio ambiente. O Projeto de Lei 5.367/09, proposto pelo Deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), coordenador da Frente Parlamentar Agropecuária está em tramitação na Câmara e há fortes pressões da bancada ruralista para que seja aprovado rapidamente. Entretanto, parlamentares de alguns partidos políticos, ambientalistas e membros da comunidade científica pedem que o debate seja feito sem pressa e de maneira ampla, uma vez que a biodiversidade e a qualidade de vida da população brasileira estão em jogo.Penso que seja dever de cada um de nós defender a vida (não só a nossa), por isso, recomendo a leitura da cartilha " NOVO CÓDIGO FLORESTAL", produzida pela organização SOS FLORESTAS, bem como o documento "CONTRIBUIÇÕES DA ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIA (ABC) E DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA (SBPC) PARA O DEBATE SOBRE O CÓDIGO FLORESTAL".

Disponibilizo abaixo, os links para acessar estes dois materiais e recomendo ainda um terceiro, por meio do qual você pode participar de uma petição pedindo para os nossos deputados defenderem as nossas florestas. Para assinar a petição, acesse o site:

Para acessar a cartilha e o texto da SBPC e ABC acesse:
http://www.oeco.com.br/images/stories/file/Jan2011/cartilhaCF20012011-lowres3.pdf

http://www.sbpcnet.org.br/site/busca/mostra.php?id=1447

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Visita ao Planetário de São Paulo






No último dia 11 de novembro alunos e professores das escolas estaduais da Diretoria de Ensino Região Pindamonhangaba estiveram em São Paulo, no Planetário Prof. Aristóteles Orsini. A visita faz parte de um projeto de incentivo à criação de Clubes de Ciências nas escolas que iniciou-se em 2009 com um curso de Astronomia para os professores, em parceria com o INPE.
A visita foi organizada pelo Professor Hélder, Coordenador de Física da Oficina Pedagógica da Diretoria de Ensino, acompanhado pela Professora Arlete, Coordenadora de Geografia da mesma Oficina.
Foto 1 - Da esquerda para a direita, dois educadores do Planetário,
Paulo e Priscila e o Professor Hélder.


Foto 2 - A turma
Saiba mais no blog do professor Hélder: http://navegandopelouniverso.blogspot.com/.



quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Curso "Implementação do Currículo de Geografia"


Atenção, professores!

O início do curso "Implementação do Currículo de Geografia" está previsto para a próxima sexta-feira (15 de outubro). Nada melhor do que comemorar nosso dia aprendendo, debatendo e repensando o nosso ofício. As inscrições podem ser feitas pessoalmente ou pela internet (anexando-se ao e-mail a ficha de inscrição que as escolas possuem) até o dia 08 de outubro.

Em nosso curso poderemos discutir o Currículo Oficial do Estado de São Paulo, a lógica dos Cadernos do Professor e do Aluno, conceitos importantes relacionados a temas como paisagem, recursos naturais e meio ambiente e ainda fazer um estudo de campo na Reserva Ecológica Municipal do Trabiju e uma visita monitorada ao Museu de História Natural de Taubaté.

O curso terá 30 horas de duração e será certificado pela CENP.

Estou à disposição de vocês para esclarecer dúvidas e os espero no dia 15/10.

Um abraço.

Até lá!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

A presença da África no currículo oficial do Estado de São Paulo




No dia 29 de abril, no período da manhã, realizou-se no auditório da Faculdade Anhanguera, em Pindamonhangaba, uma orientação técnica sobre a presença da África no currículo oficial do estado de São Paulo - Língua Portuguesa e Geografia - e uma palestra sobre a literatura africana.

A orientação técnica foi elaborada e desenvolvida pelas Professoras Coordenadoras da Oficina Pedagógica das áreas de Língua Portuguesa e Geografia (Lia Abarza, Daniela Saar e Arlete Fernandes) da Diretoria de Ensino - Região Pindamonhangaba. Em seguida, ocorreu a palestra "Literatura africana de expressão portuguesa", dada pela Profa. Dra. Eliane de Alcântara Teixeira, patrocinada pela editora FTD.


O evento, do qual participaram Professores e Professores Coordenadores do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio, teve como objetivos:

- situar os currículos oficiais do estado de São Paulo (Língua Portuguesa e Geografia) diante da lei 10.639/2003, que institui o ensino da História e da cultura africana e afrobrasileira;
- divulgar o programa "África em Nós" e o concurso "Maratona de Redação Joaquim Nabuco".



A Professora Coordenadora de Língua Portuguesa - Ensino Fundamental, Lia Abarza; a Profa. Dra. Eliane de Alcântara Teixeira; a Professora Coordenadora de Língua Portuguesa - Ensino Médio, Daniela Saar e a Professora Coordenadora de Geografia - Ensinos Fundamental e Médio, Arlete Fernandes.